quinta-feira, 2 de julho de 2009

Giordano Bruno

"A gota escava a pedra não pela força, mas caindo muitas vezes"

Vladimir Ilich Ulyanov (Lenin)

"É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de examinar com atenção a vida real, de confrontar nossa observação com nosso sonho de realizar escrupulosamente nossa fantasia. Sonhos: acredite neles."

Clarice Lispector

"Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto - uivaram os lobos e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir. "

Cora Coralina


Aninha e suas pedras

"Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema. E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos. Toma a tua parte. Vem a estas páginas enão entraves seu uso aos que têm sede."

Gibran Khalil Gibran


Do Primeiro Olhar

"É aquele momento em que a Vida passa da sonolência para a alvorada.
É a primeira chama que ilumina o íntimo mais profundo do coração.
É a primeira nota mágica arrancada das cordas de prata do sentimento.
É aquele momento instantâneo em que se abrem diante da alma as crônicas do Tempo, e se revelam aos olhos as proezas da noite, e as vozes da consciência.
Ele é que abre os segredos da Eternidade para o futuro.
É a semente lançada por Ishtar, deusa do Amor, e espargida pelos olhos do ser amado na paisagem do Amor, depois regada e cuidada pela afeição, e finalmente colhida pela alma.
O primeiro olhar vindo dos olhos do ser amado é como o espírito que se movia sobre a face das águas e deu origem ao céu e à terra, quando o Senhor sentenciou: "E agora, vivei!"